Antes até de planejarmos uma viagem a Santiago, o Fábio já estava querendo visitar esse museu por conta de sua arquitetura do edifício. Então, quando marcamos nossa viagem para lá, lá fomos nós visitá-lo.
E por falar em visita, como chegamos 30 minutos mais cedo do horário de abertura do museu, demos uma volta pelo quarteirão: o bairro é não dos mais bonitos não. Na verdade, eu nem me senti muito segura e então resolvemos entrar logo no museu.
Esse museu tem 2 propostas interessantes: trazer informação e cultura à periferia – como forma de revitalização da região – e também fazer com que a população não se esqueça dos horrores da Ditadura chilena (como se fosse possível esquecer).
Nossa ditadura foi bem leve se compararmos com a ditadura deles. Durante os anos de 1973 e 1990 – com a tomada de poder por Pinochet – , milhares pessoas foram mortas não somente pelo governo, mas também pelos americanos- que não estavam nada satisfeitos em ter um país comunista na América Latina.
E como forma de fazer com que sua população não se esquecesse das agruras que viveram no passado, esse museu caiu como uma luva. Agora, vou ser sincera: não é fácil olhar todas as fotos e vídeos sem ficar nem um pouco abalada. Saímos de lá felizes por termos visto um museu tão bacana, mas tristes por vermos tanto sofrimento.
Se você quiser saber mais sobre os pensamentos arquitetônicos do Fábio sobre o lugar, veja este link aqui: http://www.lanferarquitetura.com/2012/01/museo-de-la-memoria-y-derechos-humanos.html
Para mostrar um pouquinho da ditadura chilena, segue um dos vídeos mais tristes que eu já vi:
Informações
- Endereço: Rua Matucana, 501
- Como chegar: Metro Quinta Normal (existe um acesso no metrô, você nem precisa sair na rua).
- Horário: das 10h às 17h30
- Valor: grátis
- Site: http://www.museodelamemoria.cl
- Não é permitido tirar fotos dentro do museu
Para saber mais
