Gêiseres del Tatio no Deserto do Atacama, Chile

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Gêiseres del Tatio no Deserto do Atacama, Chile

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Para continuar a série de passeios que podem ser feitos no Atacama, falaremos hoje dos tão famosos Gêiseres del Tatio. Como nós contratamos os serviços da Grado 10, tivemos que trabalhar em um quebra-cabeça para poder fazer todos os passeios (isso porque como eles só tem um caminhão, os passeios só saem em dias específicos).

 

Por conta disso, tivemos que abrir mão de fazer festa de Ano Novo para conseguir dormir o mais cedo possível. O problema é que tínhamos feito o passeio das Lagunas Cejar na noite anterior (dia 31 de dezembro) e chegamos no albergue às 10:30. Até tomarmos banho e jantarmos, já era quase meia-noite – mais conhecida como “virada de ano novo”.

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Como não somos muito de festa, nem vimos a tal virada do ano, pois já estávamos dormindo nessa hora. Teríamos que acordar às 3:30am, pois o ônibus passaria às 4:00am para nos buscar. Fizemos o que foi recomendado: não comemos carne vermelha na noite anterior e não bebemos álcool. Tudo isso porque o passeio é em uma região muito alta: 4.500 metros e muita gente passa mal por conta da altitude.
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Estava muito frio e tudo escuro. Na maior parte do caminho não há asfalto ou qualquer coisa do tipo. Estava dormindo e de repente o Fábio cai em cima de mim. Eu pensei que ele estava brincando comigo, mas ele tinha desmaiado por conta da altitude. Chamei o motorista e ele pediu para o Fábio se deitar e levantou a perna dele. Um susto danado, mas estava tudo bem.
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Os passeios para os gêiseres saem bem cedo por uma questão de física: os vapores são mais visíveis no começo da manhã – quando o sol está nascendo – por conta do choque de temperatura. E é tudo muito impressionante. Até o Fábio que passou mal disse que valeu a pena!
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Depois de uma volta nos gêiseres, nós fomos para umas piscinas termais. O problema é que essas águas abaixam mais a pressão, então eu não quis arriscar. Ficamos só olhando mesmo. E foi com essa vista que nós tomamos nosso café da manhã – que tinha até panquecas!
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E depois começou o nosso caminho de volta. Fomos até uma região com muuuuuitos cactos gigantes (e também conseguimos ver muitas vicunhas). Sabia que eles só crescem 1 cm por ano? Imagina quantos anos esses cactos tem?

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Saímos de lá e passamos em um povoado chamado Machuca. O povoado é bem bonitinho e eles estavam comemorando o Ano Novo. Fiquei lá, só olhando (pois nosso guia já tinha nos avisado que eles não gostam que tirem fotos deles, pois pensam que isso tira as suas almas), até que um deles me convidou para participar e me explicou um pouco sobre eles. Muito bacana!

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Informações:

Esse passeio foi feito com a Grado 10.
Horário: das 4:30 às 13:30
Preço: 25.000 pesos. Não inclui o valor de entrada na reserva, que é de 5000 pesos por pessoa.
Inclui café da manhã.

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Deise de Oliveira
Deise de Oliveirahttp://viagempelomundo.com/
Doutora em Literatura russa, viajante compulsiva e fotógrafa de cães no Spitz Fotografia Pet. Criadora do Viagem pelo Mundo, já estudou em Moscou e morou na França. Adora mergulhar, fazer agility com o Wurst (seu spitz alemão) e uma cervejinha com os amigos. Siga-a nas redes sociais: Facebook Twitter

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Deise de Oliveira
Doutora em Literatura russa, viajante compulsiva e fotógrafa de cães no Spitz Fotografia Pet. Criadora do Viagem pelo Mundo, já estudou em Moscou e morou na França. Adora mergulhar, fazer agility com o Wurst (seu spitz alemão) e uma cervejinha com os amigos. Siga-a nas redes sociais: Facebook Twitter