Se tem um passeio que já estava no meu imaginário fazia um tempo, é o do Vale da Lua e Vale da Morte. Sabe aquela paisagem estereotipada que você deseja encontrar de um deserto? Pois é aqui que você vai encontrar. Eu posso afirmar que esse é o passeio mais “turistão” do deserto do Atacama.
Vale da Lua e Vale da Morte no Atacama, Chile
Para aqueles mais, digamos, frescos, O Vale da Luna e o Vale da Morte é passeio mais hardcore. Andar nas dunas e no sol não é muito fácil. A areia entra no seu tênis, nos seus poros, em sua alma. E para complicar um pouco mais, tem o vento forte que leva a areia e te chicoteia. Dói. Não vou negar, mas vale muito a pena.
- Publicidade -
Logo no começo do passeio eu me imaginei em algum set de algum filme de ficção-científica, como o Star Wars. O problema é que com todo aquele sol e areia, eu estava longe de parecer a princesa Lea. rs A paisagem é tão inóspita que beira o surreal e o contraste do marrom com o azul do céu é simplesmente incrível.
A caminhada dura cerca de 30 minutos, mas é bem tranquila. Tivemos chance de parar diversas vezes para descansar e ouvir as explicações da guia. Até aqui nesse mundo de areia há sal. Se você ver de perto, as rochas possuem pequenos cristais que se dilatam durante o dia e voltam ao normal ao cair da noite.
Durante nossa visita, nós também visitamos uma antiga mina de sal desativada. Era aqui que muitos homens trabalhavam o dia todo na extração do sal. Depois do fechamento, a mina tornou-se aberta para visitas.
- Publicidade -
Roteiros
Saímos de lá em direção ao Vale da Morte, que tem esse nome por conta do jesuíta Gustavo Le Paige. Inicialmente esse lugar se chamava Valle de Marte, pois para ele essa região parecia muito aquele planeta. O problema é que como a pronúncia dele não era das melhores, as pessoas entenderam que aquele era o Vale de la Muerte. E daí surgiu o nome. Venha sem medo, pois você não vai encontrar caveiras e nem restos humanos por aqui! rs
Depois seguimos para o Vale da Morte, mas como o vento por lá é muito forte, ficamos bem pouco tempo. E a paisagem de lá é bem diversa da do Vale da Lua. As rochas são de tonalidades tão diferentes, que com a inclinação do sol elas vão mudando de cor. Parece pintura!
Paramos depois na Puesta del Sol para ver o por do sol. Havia bastante gente, pois como eu já havia dito, esse é o programa mais turistão do Atacama. Mesmo assim, não foi nada insuportável. Ficamos lá, apreciando a vista e vendo a mudança de cor das rochas conforme o sol ia se pondo. Sem dúvida, um belo presente!
E aí? Gostou de nossa sugestão do que fazer no Atacama?
O Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez fica a 26km do centro de Santiago. Infelizmente, não há uma estação de metrô por lá. Mais informações no site...
Doutora em Literatura russa, viajante compulsiva e fotógrafa de cães no Spitz Fotografia Pet. Criadora do Viagem pelo Mundo, já estudou em Moscou e morou na França. Adora mergulhar, fazer agility com o Wurst (seu spitz alemão) e uma cervejinha com os amigos.
Siga-a nas redes sociais: FacebookTwitter
O Atacama inteiro é um… luxo, por mais paradoxal que pareça! Realmente, a fresca aqui colocou os bofes para fora ao subir as dunas do Valle de la Luna! hahahahahaha! Tenho muitas saudades do Atacama e quero voltar logo! Sua série está linda! Bjs!
Oi SÃlvia!
O Atacama foi uma grata surpresa. Não imaginava que seria tão lindo!
Beijo!