Pablo Neruda é o maior poeta chileno e também o mais querido por lá. E para mim, amante da literatura que sou, visitar Santiago do Chile sem ir à La Chascona é como ir a Paris sem ver a Torre Eiffel. É um passeio imperdível!
La Chascona é o nome que Neruda deu para o “ninho de amor” dele com a sua amante, Matilde Urrutia. O nome faz menção ao cabelo bagunçado de Matilde.
Embora Neruda não gostasse de velejar, ele era aficionado pelo mar (sua casa em Valparaíso tem uma das mais lindas vistas que eu já vi). E aqui na La Chascona não poderia ser diferente: tanto que um dos cômodos tem formato de navio e outro em forma de farol.
E por mais que você não goste da ideia dele ter construído uma casa para viver com sua amante, é impossível não ver como eles se gostavam. No quarto, há um retrato dos casal e as janelas foram pensadas de forma que fosse um símbolo do amor dos dois.
Infelizmente, não há muitos objetos originais dentro da casa, pois durante a ditadura a casa foi saqueada. Também, dentro da propriedade havia um córrego – que teve que ser canalizado por estar poluído. Uma pena, mas mesmo assim podemos ter uma boa ideia da casa onde o poeta morou.
Chegue com antecedência, pois quando você chegar para comprar o ingresso, terá que escolher um horário determinado. No dia em que estivemos lá, só havia horário disponível para 2h depois. Para passar o tempo, almoçamos pelo bairro de depois subimos o Cerro San Cristóbal.
Não sabe o que fazer em Santiago? Leia as nossas dicas e boa viagem!
Informações
- O site da Fundação Pablo Neruda: http://www.fundacionneruda.org/es/la-chascona
- Endereço: Márquez de La Plata 0192
- Estação mais próxima: Baquedano
- A entrada (em espanhol) custa 2.500 pesos chilenos
- Horário: terça a domingo das 10h às 21h (durante janeiro e fevereio) e das 10h às 18 (durante os meses de março e dezembro).
Para saber mais
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