Museu do Quai Branly em Paris: um museu da cultura não-europeia

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Ok, eu sei que é difícil escolher entre tantos os museus de Paris, quais são os melhores. Reconheço que os museus clássicos, como Louvre e D’Orsay são imbatíveis, mas mesmo assim, acho que você deveria dar uma chance para o Museu do Quai Branly em sua próxima viagem a Paris. Leia mais sobre o museu do Quai Branly em Paris: um museu da cultura não-europeia.

Museu do Quai Branly em Paris: um museu da cultura não-europeia

Com um incrível acervo que abrange a arte de civilizações da África, Oceania e Américas, ele pode ser visitado no mesmo dia da Torre Eiffel (na verdade, do museu você até consegue ver a torre, pois está muito perto mesmo). Uma ótima sugestão de roteiro para aquele dia que você não sabe o que fazer na cidade.

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O projeto arquitetônico tem a assinatura de Jean Nouvel (já o jardim foi pensado por Giles Clément) e foi inaugurado em 2006. Na verdade, este museu possui coleções que pertenciam a dois “falecidos” museus: o Museu Nacional das Artes da África e Oceania e o Museu do Homem.

A criação de um único museu foi ideia do então presidente da França, Jacques Chirac, como um “pedido de desculpas” às civilizações não-europeias. Ele disse na época que a justiça havia sido feita, pois tais culturas haviam sido esquecidas e ignoradas durante muito tempo no passado. Mas será que apenas a criação de um museu é capaz de fazer com que todas as populações não-europeias se sintam recompensadas? Acredito que não.

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Com esse pedido de desculpas em mente, dá pra ver que a função aqui era mostrar como os outros continentes também possuem obras tão lindas quanto as europeias. Tudo é muito grandioso, pra te fazer babar mesmo.

Com lindas peças de civilizações nativas, este é um museu que te faz viajar sem sair do lugar. Sim, eu sei que é clichê, mas foi assim que eu me senti. Como eu ainda não conheço a Oceania, fiquei me imaginando lá e vendo tudo aquilo no seu “habitat natural”.

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O lado negativo é que não há uma nítida separação entre países e culturas de um mesmo continente. E dentro desses países, não há uma separação de objetos de acordo com suas funções. Estão todos expostos ali, são todos lindos, mas qual a história por trás?

Gostei de ter visitado este museu justamente pela proposta dele ser totalmente diferente daqueles museus “clássicos”. O que está em exposição aqui é a cultura popular de diversos países em um lindo prédio e com um acervo impecável.

 

Informações

Endereço: 37, quai Branly

Como chegar: As estações de metrô mais próximas são: Alma-Marceau, Iena, Ecole Militaire ou Bir Hakeim.

Horário: aberto terças, quartas e domingos das 11h às 19h  (bilheteria fecha às 18h); quinta, sexta e sábado das 11h às 21h (bilheteria fecha às 20h). O museu está fechado às segundas.

Mais informações no site do museu: http://www.quaibranly.fr/

Ingressos? Compre um passe e economize!

Em Paris, a melhor opção para quem quer conhecer boa parte dos pontos turísticos da cidade é comprar o  Paris Museum Pass.

Com ele você paga apenas uma vez um valor que já inclui atrações como Louvre, Versalhes e D’Orsay. É possível escolher entre um Passe de 2 dias ou um Passe de 4 dias para retirar ou no aeroporto Charles de Gaulle ou no Orly.  Achou muito trabalhoso? Compre o passe de 2,4 ou 6 dias com entrega em seu hotel!

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Deise de Oliveira
Deise de Oliveirahttp://viagempelomundo.com/
Doutora em Literatura russa, viajante compulsiva e fotógrafa de cães no Spitz Fotografia Pet. Criadora do Viagem pelo Mundo, já estudou em Moscou e morou na França. Adora mergulhar, fazer agility com o Wurst (seu spitz alemão) e uma cervejinha com os amigos. Siga-a nas redes sociais: Facebook Twitter

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